
As despesas dos vários organismos na aquisição de serviços de reparação e revisão de viaturas e compra de peças para os veículos das respectivas frotas estão em destaque no "Mercado da República" desta semana. A análise do i aos contratos publicados no portal Base permitiu concluir que os serviços públicos gastaram 1,6 milhões em menos de quatro meses. Os encargos assumidos pelo Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio e da Câmara Municipal de Lisboa na última semana também estão em lugar de destaque Os organismos do Estado gastaram 1,6 milhões de euros na reparação, revisão e substituição de peças de viaturas em pouco menos de quatro meses. De acordo com a análise do i aos contratos publicados no portal Base ( http://www.base.gov.pt/base2/ ) entre Setembro, data em que começou a funcionar o "Mercado da República", e o dia 26 de Dezembro, já foram publicados 878 contratos com estes fins. Os encargos assumidos nestes quase quatro meses, extrapolados para o resto do ano, apontam para uma despesa de cerca de 4,8 milhões em 2013, um valor acima dos 4,5 milhões de euros, que o Ministério das Finanças estima terem sido gastos nas manutenções das viaturas que integram o Parque de Veículos do Estado (PVE) em 2012. Dados fornecidos recentemente ao i indicam que no final de Junho deste ano estavam registados 26 789 veículos no Sistema de Gestão do Parque de Veículos do Estado (SGPVE), menos 903 veículos (-3,26%) do que os registados no final de 2011. O facto de a larga maioria do PVE ter mais de 10 anos pode explicar o facto de muitos organismos terem de recorrer tão frequentemente aos serviços das oficinas. DG Alimentação é a que mais repara Mais de metade do total dos contratos publicados no período em análise são da responsabilidade da Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV). O i contabilizou 575 procedimentos com um custo global de 126,5 mil euros. Segundo a listagem fornecida recentemente pelo Ministério das Finanças, a Direcção-Geral da Alimentação e Veterinária é o 14.o organismo do Estado com mais veículos (223) numa lista liderada pela Guarda Nacional Republicana (1 975) e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (981).
ionline.pt | Segunda, 30 Dezembro 2013